O jornalista Jefferson Morley trava uma disputa com a CIA há décadas para liberar documentos secretos sobre o assassinato de JFK. Esses documentos, que devem ser finalmente liberados este ano, podem ajudar a reescrever a história do maior crime político do século XX. Entenda o que está em jogo.
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Em 22 de novembro de 1963, o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, foi assassinado em Dallas. Décadas depois, o caso continua envolto em mistérios, teorias da conspiração e documentos secretos.
Mas em 2025, uma decisão do presidente Donald Trump trouxe novas peças ao quebra-cabeça: milhares de documentos da CIA, do FBI e de outras agências foram desclassificados.
• O que esses arquivos revelam?
• A CIA sabia mais do que revelou?
• E o que ainda permanece oculto?
Este podcast responde essas perguntas com base nas novas revelações de 2025 — e nos bastidores que conectam Kennedy, Cuba, Nixon e a agência de inteligência mais poderosa do planeta.
Neste episódio de Relatos – A Estação da História, revelamos o lado oculto da Guerra Fria: as operações secretas da CIA para derrubar governos, manipular lideranças e sabotar democracias, com apoio direto de presidentes americanos. Documentos desclassificados mostram a participação do Brasil em ações como a derrubada de Allende e a Operação Condor. Fidel Castro foi alvo de planos bizarros para destruir sua imagem, e Patrice Lumumba, vítima de conspiração mortal. A CIA usava desde charutos explosivos até aviões como suborno diplomático. O episódio expõe como, em nome do “mundo livre”, os EUA impuseram ditaduras e desestabilizações. Uma história que se escreveu nas sombras — e que agora vem à luz.
Neste episódio de Relatos – A Estação da História, contamos a trajetória de José Porfírio de Souza, líder camponês e deputado estadual em Goiás, que se tornou símbolo da resistência à ditadura militar brasileira. Nascido no interior, com pouca instrução formal, Porfírio desafiou grileiros, coronéis e o regime autoritário. Após ser cassado em 1964, protagonizou uma fuga épica pelos rios Canabrava e Tocantins. Preso em 1972, foi libertado por habeas corpus e, em 1973, desapareceu misteriosamente. Seu nome entrou para a lista de assassinados por ação de agentes do Estado brasileiros duas décadas depois.
Neste episódio de Relatos – A Estação da História, investigamos como o avanço da extrema direita está ligado à desigualdade, à precarização do trabalho e à crise das narrativas políticas. Exploramos os perfis do direitista radical e do moderado, e como a fé, o medo e o colapso das expectativas pavimentam o caminho para o autoritarismo. Um alerta urgente sobre os riscos que rondam a democracia. Ouça, reflita e compartilhe.
Por que a apropriação do discurso anticorrupção pela extrema direita cola? Porque é simples. Porque apela à raiva. Porque cria um inimigo comum. E porque a corrupção, infelizmente, é real. E se governos democráticos não lidam com ela com firmeza e transparência, abrem espaço para que a extrema direita ocupe esse vácuo com populismo punitivista e autoritarismo disfarçado. Veja perfeita simbiose entre o discurso moralista e o autoritarismo, da Itália de Mussolini ao Brasil de hoje.
O Brasil volta a flertar com o esquecimento ao discutir a anistia de envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. A história mostra que perdoar golpistas é abrir espaço para novas conspirações. Um exemplo emblemático é o do militar Haroldo Veloso, que, após duas anistias, voltou a tramar contra a democracia. Neste episódio, o podcast Relatos – A Estação da História mostra os perigos de repetir erros do passado.
Golpe de estado que começa com pretexto de livrar o país de algum tipo de autoritarismo cai exatamente no abismo que promete evitar. Portanto, não confiem em boas intenções de golpistas. A lição da História mostra exatamente isso.
O trabalho de Dan Mitrioni, inicialmente apresentado como “assistência técnica” para modernizar polícias locais, foi marcado por acusações de envolvimento em métodos de repressão e tortura, especialmente no Brasil (pós-1964) e no Uruguai (1969-1970). Em 31 de julho de 1970, Mitrione foi sequestrado pelos Tupamaros, que o acusaram de ser “um técnico da tortura a serviço do imperialismo”. Após 11 dias de negociações fracassadas, Mitrione foi executado.
